Descubra como a nova tecnologia molecular do Argos pode ampliar sua visão prognóstica em câncer colorretal

Cerca de 50% de todos os tumores metastáticos de câncer colorretal (CCR) têm mutações no gene RAS¹. A frequência de NRAS nos éxons 2, 3 e 4 esta em torno de 5%¹. A frequência de mutações do gene BRAF em câncer colorretal metastático é 8%¹.

O Laboratório Argos utiliza a tecnologia Idylla™ (Biocartis), uma plataforma de PCR em tempo real completamente automatizada de elevada sensibilidade e processamento rápido.

Em um único teste é possível ter o resultado de várias mutações analisadas em três diferentes genes, NRAS, BRAF e EGFR, em questão de apenas 48h.

O teste de mutação Idylla NRAS-BRAF-EGFR S492 pode detectar 25 mutações relevantes

  • 8 mutações NRAS nos códons 12 e 13 (éxon 2)
  • 6 mutações NRAS nos códons 59 e 61 (éxon 3)
  • 4 mutações NRAS nos códons 117 e 146 (éxon 4)
  • 5 mutações BRAF no códon 600 (éxon 15)
  • 2 mutações EGFR no códon 492 (éxon 12)

Estudos recentes vem sugerindo que o perfil mutacional desses três genes está associado com diferentes desfechos tendo relevantes impactos na sobrevida a longo prazo², ³.

A via RAS/RAF/MEK/ERK atua como um transdutor de sinal entre o ambiente extracelular e o núcleo.

Sinais extracelulares, como hormônios e fatores de crescimento, interagem com seus receptores para ativar membros da família RAS. O gene NRAS codifica uma proteína envolvida na Cascata de sinalização do Receptor do Factor de Crescimento Epidérmico (EGFR), que é importante na proliferação, angiogênese, migração, sobrevivência e adesão celular. Quando NRAS está mutado, leva a crescimento celular descontrolado que pode resultar em câncer.

Os sinais BRAF através do MEK ativam o ERK, que por sua vez ativa fatores de transcrição que induzem processos como proliferação celular, crescimento e apoptose.

Mutações em NRAS foram detectadas em muitos tumores, incluindo câncer colorretal. Mutações nos éxons 2, 3 e 4 do gene NRAS são encontrados em aproximadamente 5% dos cânceres colorretais. Em mais de 55% destes casos, mutações NRAS são encontradas no códon 61 1,4.

Mutações BRAF também são detectadas em muitos tumores, incluindo câncer colorretal. Cerca de 8% dos tumores CCR são mutantes BRAF. A presença de uma mutação BRAF V600E no cenário de MLH¹ ausência impediria um diagnóstico de Síndrome de Lynch 5.

Dados recentes mostram que a mutação EGFR S492R pode conferir resistência ao anticorpo anti-EGFR cetuximab (Merck) e permanece suscetível ao panitumumab (Amgen). A prevalência de esta mutação é de 16% dos pacientes tratados com cetuximab.

O estado de mutação do tumor é geralmente avaliado a partir do tecido preservado em parafina. Atualmente, o processo da amostra para o resultado é trabalhoso, exigindo várias etapas. A maioria dos laboratórios terceiriza estes testes para os grandes, onde as amostras são agrupadas para otimizar os custos. Isso leva a tempos de resposta muito longos.

Referências

1 Jean-Yves Douillard, M.D., Ph.D., Kelly S. Oliner, Ph.D., Salvatore Siena, M.D., et al. Panitumumab–FOLFOX4 Treatment and RAS Mutations in Colorectal Cancer. N Engl J Med 2013;369:1023-34. 2 Guo, Fang, Hai Gong, Huanhuan Zhao, Jing Chen, Yiming Zhang, Lihua Zhang, Xin Shi, et al. 2018. “Mutation Status and Prognostic Values of KRAS, NRAS, BRAF and PIK3CA in 353 Chinese Colorectal Cancer Patients.” Scientific Reports 8 (1): 6076. 3 Foltran L, De Maglio G, Pella N et al. Prognostic role of KRAS, NRAS, BRAF and PIK3CA mutations in advanced colorectal cancer.Future Oncol. 2015;11(4):629-40. doi: 10.2217/fon.14.279. 4 Peeters M. et al., Prevalence of RAS mutations and individual variation patterns among patients with metastatic colorectal cancer: A pooled analysis of randomised controlled trials. Eur J Cancer 2015, http://dx.doi.org/10.1016/j.ejca.2015.05.017 5 Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines®) – Colon Cancer. Version 1.2016. 4 Montagut C. et al., Identifcation of a mutation in the extracellular domain of the Epidermal Growth Factor Receptor conferring cetuximab resistance in colorectal cancer. Nature Medicine 2012.